Rosinha-de-sol – Nós amamos o sol, e ela também!

         A Rosinha-de-sol é uma simpática suculenta que simplesmente ama o sol e, apesar de ser de origem africana, adaptou-se muito bem ao nosso tão tropical Brasil! Elas gostam tanto do nosso astro rei, que precisam de pelo menos quatro horas de luz do sol diretamente sobre elas e ele, por sua vez, é o grande responsável pelo seu belíssimo florescimento.

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         Ela possui cerca de 10 a 15 centímetros de comprimento e, por tratar-se de uma planta rasteira, seus ramos podem chegar a 1,5 metros de comprimento (importante ressaltar que, com esse comprimento, deve-se respeitar o espaçamento de 15 centímetros entre as mudas na hora do plantio). Suas folhas são semelhantes as de qualquer suculenta, ovais, brilhantes e verde ou verde claro. Suas flores são pequenas, de pétalas bem finas e florescem seu auge na primavera e no verão, quando o sol está mais presentes, entretanto em climas tropicais como o nosso, onde o sol não é exclusividade dessas estações, não é difícil vê-las florescerem em outras épocas do ano. O solo precisa garantir uma boa drenagem para elas, já que sua necessidade de água é apenas de uma vez por semana.

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         Mas engana-se quem pensa que só podem ter essas belezuras quem mora no extremo calor. Elas também são resistentes ao frio (desde que não ocorram geadas), então não perca tempo a garanta uma de cada cor para o seu jardim (branca, amarela, rosa ou vermelha), seja em forração, canteiros, maciços, bordaduras e vasos. Se optar por jardim, estará fazendo uma ótima opção também, já que ela fecha bem o solo e praticamente elimina a possibilidade de ervas daninhas crescerem ali.

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         E nossa amiga também tem direito a descansar sua beleza, não? Para isso, todos os dias quando o sol começa a ir embora, a flor começa a se fechar e só abre no dia seguinte quando o sol nasce novamente, dando espaço para as abelhas e os besouros cuidarem de sua polinização.

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         Atenção apenas para a sua reprodução. É uma plantinha muito simpática, mas pelas características de fechamento do solo e por reproduzir-se em uma velocidade grande, não é recomendável que elas sejam plantadas próximas de plantas menores e mais frágeis, corremos o risco da nossa amiga literalmente “passar por cima” delas! Como se não bastasse tudo isso, ela ainda é ótima ajudando nós paisagistas com a sustentabilidade, já que não é necessário um uso exagerado dos pedriscos que irradiam calor.

E aí, gostaram de conhecer mais sobre a nossa linda Rosinha-do-sol? Tem alguma dica para compartilhar conosco? Queremos muito te ouvir! Deixe seu comentário que nós respondemos!

Um beijo e até a próxima!

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